Cultura Digital

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO – EDUCAÇÃO NA CULTURA DIGITAL

EMEB Professor Pedro Henrique Berkenbrock



Universidade Federal de Santa Catarina

Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital





UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA


PLANO DE FORMAÇÃO
Educação e Cidadania Digital

EMEB Professor Pedro Henrique Berkenbrock




Grupo:
Lisane Ritzmann
Monica Galikovski


Rio Negrinho, Outubro, 2015



Apresentação


Procurou-se através desta pesquisa estabelecer uma ligação entre Educação e Cidadania Digital no Ensino Fundamental I, a mesma foi desenvolvida com 15 professores e o gestor da EMEB Professor Pedro Henrique Berkenbrock no Município de Rio Negrinho. Os questionários e a entrevista foram usados para coletar dados sobre como a educação digital vem sendo adequada ao currículo do ensino fundamental. Tendo como objetivo principal informar sobre a obrigatoriedade da inclusão da educação digital no sistema educacional brasileiro.

Parte 1. Fase exploratória – conhecendo a escola


Iniciamos esta fase conversando com os professores sobre o Plano de Formação Educação e Cidadania Digital e também sobre os questionários on-line que cada um poderia responder e dessa forma contribuir com nossa pesquisa. Em seguida realizamos a entrevista com o gestor da escola. Os questionários foram aplicados para 15 professores e 01 gestor do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Educação Básica Professor Pedro Henrique Berquenbrock. Desta forma buscou-se analisar o nível de conhecimento dos professores e dirigentes da escola em relação ao uso de mídias sociais pelos alunos e os níveis de alerta sobre cyberbullying, incluindo-os na educação digital.

1.1 Participantes do projeto de formação


O publico alvo desta formação contou com 15 professores da Rede Municipal de Ensino, da Escola de Ensino Fundamental I, Pedro Henrique Berkenbrock situada na área urbana do Município de Rio Negrinho,  sendo 14 do sexo feminino e 01 do sexo masculino, com idade entre 21 à 56 anos, sendo que a maioria deles já atua há mais de 15 anos na carreira de professor e dos quais os efetivos na Unidade Escolar já atuam há pelo menos 10 anos e os demais contratados em caráter temporário atuam há menos de 02 anos.  Dos quais 13 possuem especialização, 4 deles na área de Educação Física e 9 em Pedagogia e dois graduando em pedagogia.

 


1.2 Perfil de uso pessoal e profissional das TDIC


A maioria dos entrevistados informou que lê livros, revistas, jornais em formato digital diariamente, quanto ao acesso de programas de bate-papo na internet a maioria respondeu que acessam diariamente, na questão sobre o acesso e atualização do  seu Blog pessoal a maioria respondeu raramente. Quando questionados se acessam redes sociais (Twitter,FACEBOOK, Linkedin ou outras) metade dos profissionais responderam que acessam semanalmente e a outra metade diariamente. Sobre o uso de jogos eletrônicos (no computador ou vídeo game) a maioria disse nunca jogar, em  relação  a fazer pesquisas na internet a maioria diz fazer uso deste recurso diariamente, no quesito acessar e responder e-mails a maioria diz fazê-lo semanalmente, quando perguntados se pagam contas e/ou acessa homebanking a maioria respondeu nunca.
Em relação as perguntas se edita imagens, faz produção audiovisual (edição de vídeo, apresentação imagem e som, etc), prepara apresentações ou slides usando um editor de apresentações e se realizam cursos a distância, baixa e instala softwares / programas de computador,  a maioria respondeu raramente.
A maioria informou que possui computador em seu domicílio, sendo computador portátil, celular e televisão, com acesso a internet em casa através da rádio e na escola através de cabo banda larga, porém também informam que não levam seus computadores portáteis  para a escola.
No que se refere as atividades realizadas no computador e na internet e nível pessoal   de apropriação no computador e na internet a maioria respondeu encontrar pouca dificuldade. Como considera suas habilidades relacionadas a computador ou internet a maioria  avaliou ser suficiente.
  Sobre as condições de uso das TDIC nas escolas, em relação a direção/coordenação pedagógica da escola  no incentivo aos professores a usar a Internet nas atividades pedagógicas e administrativas, a maioria diz concordar em partes.  Todos concordam que o projeto pedagógico da escola estabelece o uso de computador e/ou Internet, oferece aos alunos possibilidade de acesso à Internet, sendo realizada  manutenção regular dos computadores  e que na escola falta treinamento para os alunos sobre como se usa computador e Internet.

1.3 Percepção sobre o perfil dos alunos

Os alunos dispõe de um laboratório de informática na escola, onde os professores deixam seus alunos utilizarem TDIC em sala de aula, deixando  os alunos usarem as TDIC, somente em atividades dirigidas
Das atividades que os professores costumam  desenvolver com seus alunos utilizando TDIC, os mais citados foram os exercícios no computador, pesquisa na internet, acesso a vídeos digitais e uso de jogos eletrônicos. Quanto ao apoio ao uso do computador  e da internet a maioria respondeu consultar a pessoa responsável pelos computadores/pela sala de informática. Das  dificuldades encontradas no uso das TDICs em sala de aula, a maioria respondeu que faltam equipamentos para todos os alunos e o tempo é curto, pois utilizam somente uma vez por semana. Quanto as  contribuições e impactos do uso das TDIC para a educação todos responderam que tem acesso a materiais mais diversificados/de melhor qualidade e dizem produzir conteúdos para aulas ou atividades, mas não publicam na internet. Quando questionados com  relação ao aprimoramento de seus conhecimentos sobre o uso do computador e internet, todos dizem já ter feito algum curso e procurar informações com colegas de trabalho, participando de formação continuada no uso das TDIC na modalidade semipresencial. E  modo geral percebem que seus  alunos dominam algumas TDIC e utilizam as mesmas para aprender e divertir. E que a maioria dos alunos possuem algum tipo de tecnologia em sua casa. Considerando a importância do uso das TDICs, as sugestões de temas  apresentados foi a utilização das TDIC em sala de aula.

1.4 Características do Processo de Gestão na Escola

O Gestor entrevistado é do sexo masculino, com 43 anos de idade. Já atua há 3 anos como gestor e nesta escola a 1 ano e 3 meses. Trabalha há mais de 10 anos como professor efetivo na Rede Municipal de Ensino, com formação acadêmica superior em ciências, matemática e biologia.
Segundo ele a gestão pedagógica da escola, se dada com base em documentos norteadores  PPP e  proposta pedagógica curricular. As praticas realizadas pela gestão se da de forma transparente incentivando a formação continuada.
A integração das TDIC se dá por meio dos professores de sala de aula e monitor de laboratório de informática.
As praticas coletivas já efetivada são capacitações realizadas nas  paradas pedagógicas e nas aulas propostas pelos professores na utilização das TDIC, mas não há um planejamento coletivo.
Em relação a comunidade escolar existe a participação do monitor de informática, professores e alunos. Os pais e familiares somente acessam o Blog da escola. Os alunos sentem prazer em participar das aulas na sala informatizada e há um bom relacionamento entre professores, alunos e monitor. Das principais dificuldades enfrentadas a falta de equipamentos é a principal delas, bem como a sala ambiente. Diz também que os professores integram as TDICs às praticas pedagógicas através de uma metodologia diversificada, incentivando o aluno a buscar informações, enriquecendo os conteúdos do planejamento escolar.
Os projetos que mais mobilizam a comunidade são de cunho pedagógico e trabalhos articulados em sala e mostra de conhecimentos, onde os pais tem uma participação mais efetiva. Dessa forma há uma troca de conhecimentos entre os envolvidos.


 

Parte 2.  Contextualização do Plano de Formação


Objetivo Geral

Conscientizar a comunidade escolar informando sobre o uso correto da Internet e das ferramentas tecnológica, no uso de mídias sociais pelos alunos e os níveis de alerta sobre cyberbullying, incluindo-os na educação digital.

Justificativa

Levando em consideração que a sociedade contemporânea encontra-se influenciada pelas mídias sociais, diante da globalização virtual de nossos dias, as pessoas se vêem rodeadas de informações de todos os tipos e formas. Por isso, este trabalho tem como objetivo refletir com a comunidade escolar sobre “como lidar com o problema do cyberbullying e incentivado a usar a tecnologia para auxiliar nos estudos para criar condições propícias para que os alunos possam tirar partido das tecnologias digitais para discernir e associar determinados aspectos de mudanças ocorridos na sociedade a um processo evolutivo. Contribuindo assim para cumprir as metas do projeto político pedagógico, que visam um aprendizado dinâmico, usando todos os recursos tecnológicos disponíveis na escola para atingir resultados positivos. Dessa forma o envolvimento e a inserção das crianças, adolescentes e adultos no ambiente digital é uma realidade, seja por meio de videogames, objetos, internet ou celulares e por isso é extremamente necessário que profissionais, pais e educadores estejam aptos a lidar com esse cenário.
Segundo Hinduja e Patchin (apud LIMA, 2011, p. 70), o termo cyberbullying pode ser definido como sendo “o desejo intenso de infringir danos repetitivos a partir do uso de computadores, Internet, celulares e outros tipos de dispositivos eletrônicos”.
A escola como instituição social deve possibilitar o crescimento humano nas relações interpessoais, a qualidade educacional pressupõe melhorias no processo de construção do conhecimento, busca de estratégias e recursos mais adequados à produção do conhecimento, oportunizar a apropriação do contexto, deve-se possibilitar ao aluno uma aquisição de uma consciência crítica que lhe amplie a visão do mundo.
Educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção de sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornem-se cidadãos realizados e produtivos (MORAN, 2000, P.13).

O professor como mediador entre aluno e o conhecimento, deve ser um profissional consciente da importância do seu papel, pesquisador, criativo, comprometido com o processo educacional, no valor integrado ao mundo de hoje.
A partir dessa consideração, a presente proposta visa preparar o aluno para a era digital ensinando direitos e deveres, uso adequado das tecnologias e de segurança da informação e privacidade. Delegar responsabilidade para os pais e educadores.

Condições existentes e modalidade de formação

A presente formação foi construída e será aplicada na EMEB Prof Pedro Henrique Berkenbrock, envolveremos a comunidade escolar em modalidade semipresencial.
Esta formação será desenvolvida num período de 4 meses, serão envolvidos diretamente nas atividades, os professores em paradas pedagógicas, através de questionários, palestra e informações on-line. Aos alunos a proposta pedagógica aqui formulada, será aplicada com questionários on-line, vídeos, slides e atividades, nos horários regulares de aula conforme a grade curricular. Para os pais será realizado palestras e informações através de cartazes, panfletos com informações e informações no blog.

Metodologia

Inicialmente, temos o planejamento dessa formação que envolve a seleção de determinados conteúdos teóricos lidos e analisados e a escolha do campo de pesquisa para aplicação prática.
Procurou-se coletar e organizar material disponível para informar sobre Educação e Cidadania Digital, de acordo com cada faixa etária, disponibilizando para os professores e alunos, através do blog da escola: emebpedro.blogspot.com.
Quanto aos registros, têm-se realizado em um Diário de Campo algumas anotações das atividades realizadas até o momento. Esse continuará servindo de apoio para o registro pessoal das impressões que irão surgir durante o processo de aplicação dessa formação. Além disso, procuremos registrar através de fotografias as atividades práticas.
Em relação as atividades a serem desenvolvidas com a comunidade escolar, opto-se por  separá-las em etapas, facilitando a preparação das aulas e a compreensão das propostas de trabalho. Essas serão aplicadas no ultimo bimestre do ano letivo de 2015 e primeiro bimestre do ano letivo de 2016, conforme cronograma disponível.


Etapas

Descrição

 1- A coleta de dados

Através de uma aula expositiva dialogada e da aplicação de um questionário, procurei sondar o nível de conhecimento dos professores e dirigentes da escola em relação ao uso de mídias sociais pelos alunos e os níveis de alerta sobre cyberbullying, incluindo-os na educação digital. Essas informações servirão para avaliar o processo de aplicação. Essa sondagem também é fundamental para que os professores conheçam a obrigatoriedade da inclusão da educação digital no sistema educacional brasileiro.
Realizaremos uma pesquisa com os alunos sobre a utilização das mídias sociais.

2- Análise de dados

Levantados as informações, chegou a hora de analisá-las e preparar relatórios. 

3- Apresentação do material no blog da escola

 

Após, em um segundo momento os alunos e os professores serão informados através de recursos audiovisuais, que serão apresentados no blog da escola, onde estará disponível o material sobre o cyberbiullyng, educação e Cidadania Digital, para que os mesmos possam consultar sempre que desejarem.

4- Construindo história sobre o bullyng

Num quarto momento os alunos construíram uma história com os personagens da turma da Monica.

5- Pesquisa e reflexão sobre a temática

 

Num quinto momento, serão ministradas aulas no Laboratório de Informática da escola, levando os alunos a refletirem ainda mais sobre o tema, para que os mesmos possam ampliar seus conhecimentos, facilitando a organização dos saberes e confecção dos cartazes e panfletos.

6- Trabalhando a interdisciplinariedade

Nesse sexto momento, cabe ao/a professor/a de turma entrar em contato com o/a professor/a de Arte e Educação Física e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita uma dramatização com o tema ciberbullying. Com isso, os/as alunos/as poderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado nas aulas, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Arte, Educação Física, Língua Portuguesa, Ensino Religioso e História. Com a conclusão da dramatização, cabe ao/a professor/a propor ao grupo que se apresentem para a comunidade escolar.

 


6_ A socialização do conhecimento

A divulgação do projeto será demonstrada ao comunidade escolar através de palestra e apresentação da dramatização sobre o ciberbullying.
Tabela 1- Etapas da metodologia.
Fonte: Autor (2015)



Parte 3. Planejamento do Plano de Formação



3.1 - Objetivos específicos         

  • Investigar o nível de conhecimento dos alunos em relação ao uso de mídias sociais sobre o  cyberbullying.
  • Refletir sobre atitudes e comportamentos em sala de aula e quando utilizar a internet: email, celular, redes sociais etc.;
  • Destacar as consequências do cyberbullying tanto para a vítima quanto para o agressor;
  • Criar material lúdico e informativo, através de história em quadrinho e panfletos;
  • Informar a comunidade escolar sobre o que fazer em caso de ser alvo dessa prática;
  • Orientar a comunidade escolar sobre como se prevenir contra esse mal;
  • Conscientizar a todos sobre seus deveres e direitos com relação ao
próximo;
  • Deixar claro a todos de que a prática de bullying virtual é passível de
punição penal.

3.2 Procedimentos metodológicos

Para alcançar os objetivos propostos nesta formação organizamos algumas ações para atingir os resultados esperados. Iniciamos as atividades  com uma aula expositiva dialogada e também com a aplicação de um questionário. Com o mesmo procuramos sondar o nível de conhecimento dos professores,alunos e dirigente da escola em relação ao uso de mídias sociais  e os níveis de alerta sobre cyberbullying. As informações coletadas serviram para avaliar o processo de aplicação de todas as atividades no decorrer da formação. Durante as atividades levamos ao conhecimento dos professores a lei que determina ensino de educação digital- LEI Nº 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, pois a mesma é fundamental para que os professores conheçam a obrigatoriedade da inclusão da educação digital no sistema educacional brasileiro. Dando seqüência as atividades realizamos uma roda de conversa sobre o tema, que serviu para que os alunos construíssem uma história quadrinho com os personagens da turma da Monica e desta forma enfatizamos de maneira lúdica as reflexões propostas. Todas as ações percorridas até momento farão parte do acervo de pesquisa, informação e formação do blog da escola emebpedro.blogspot.com, compartilhado constantemente no email de professores e alunos. Num próximo momento, serão ministradas novas aulas no Laboratório de Informática da escola, levando os alunos a refletirem ainda mais sobre o tema, para que os mesmos possam ampliar seus conhecimentos, facilitando a organização dos saberes e confecção dos cartazes e panfletos. A seguir, o professor de turma entrará em contato com o professor de Arte e Educação Física e pedirá sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita uma dramatização com o tema ciberbullying. Com isso, os alunospoderão obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado nas aulas, assim como poderão apresentar um bom engajamento na aula de Arte, Educação Física, Língua Portuguesa, Ensino Religioso e História. Com a conclusão da dramatização, caberá ao professor propor ao grupo que se apresentem para a comunidade escolar. Como ultima atividade criaremos um momento  para divulgação do projeto, que será demonstrada a comunidade escolar através de palestra e apresentação da dramatização sobre o ciberbullying.

3.3 – Processo e critérios de avaliação

Etapas

Ferramentas

Critérios de avaliação

 1- A coleta de dados

Aula expositiva dialogada e aplicação dos questionários.
Através de observação da participação de todos os envolvidos

2- Análise de dados

Relatórios e gráficos. 
Avaliando e registrando os dados coletados.

3- Apresentação do material no blog da escola

 

Slides através de recursos audiovisuais, apresentados no blog da escola.
Observando o interesse dos envolvidos em acessar informações nesta ferramenta.

4- Construindo história sobre o bullyng

Software Hagaquê
Através dos textos escritos pelos alunos em seus trabalhos.

5- Pesquisa e reflexão sobre a temática

 

Internet, cartazes e panfletos.
Observando a participação dos alunos na pesquisa e confecção dos cartazes e panfletos.

6- Trabalhando a interdisciplinariedade

Dramatização

 


Através do envolvimento dos professores e alunos na montagem da dramatização para transmitir as ideias constituídas até o momento.

7_ A socialização do conhecimento

Palestras, apresentação da dramatização
Participação de toda a comunidade escolar na socialização dos saberes provocados pelas ações desta formação até o seu momento final.


3.4 - Cronograma

Elabore uma tabela contendo as etapas estipuladas no item anterior e as datas previstas para a execução das mesmas.

ANO/MESES
Out-
2015
Nov/
2015
Fev/
2016
Mar/
2016
Abr
2016
Coleta de dados
X




Análise de dados

X



Apresentação do material no blog da escola



X



Construindo história sobre o bullyng

X



Trabalhando a interdisciplinariedade


X
X

A socialização do conhecimento




X




Atividade 01: Ação 03 / Avaliação da Experiência

1 - Os avanços alcançados diante da sua experiência de integração

O maior avanço alcançado até agora com o nosso plano de formação foram os resultados obtidos através dos questionários aplicados aos alunos, que levaram os mesmos a fazer uma reflexão inicial sobre o tema, despertando seus interesses para novas ações propostas como, historias em quadrinhos, teatro e criação de cartaz.  Nesta etapa os alunos conheceram um novo recurso das TDICs, que é o questionário on-line, pois nunca haviam o utilizado, o que causou-lhes muita curiosidade e apreensão, porém depois de realizada a ação proposta acharam bem legal. Também ocorreram avanços no que diz respeito aos questionários respondidos pelos professores, que puderam traçar seu planejamento com atividades relacionadas ao assunto. Todos os resultados foram colocados no blog da escola http://emebpedro.blogspot.com.br/p/cultura-digital.html e dessa forma fazendo com que todos participassem com interesse das ações desenvolvidas na primeira etapa, refletindo sobre suas atitudes com relação a esse problema tão comum nos dias de hoje.
2- Os desafios enfrentados na realização da experiência de integração;
Um dos primeiros desafios encontrados foi reunir todos os professores para falar sobre a proposta e a ação inicial, que seria o questionário onde todos deveriam responder em seus e-mails. Outro desafio, porém muito gratificante foi levar todos os alunos de 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental para a sala informatizada, onde deveriam responder pela primeira vez à um questionário on-line. Neste momento ficaram um pouco apreensivos e ansiosos na chegada, mas ao sair demonstravam satisfação e interesse por refletir um pouco mais sobre o tema e ainda por ter conhecido e utilizado mais uma ferramenta das TDICs. Depois um dos desafios encontrados também foi a coleta e levantamento de dados devido ao tempo entre uma ação e outra ser curto para a realização das mesmas.

3- As alternativas que você julga pertinentes e de possível implementação, de modo a aperfeiçoar a integração das TDIC às práticas pedagógicas, a partir da reflexão acerca da experiência realizada.
Acreditamos que a maior contribuição do Plano de Formação Educação e Cidadania Digital é que ele  cria vários momentos, abrindo espaço para a discussão sobre esse tema que vem sendo discutido por toda a sociedade, envolvendo de maneira significativa toda a comunidade escolar,  quebrando o gelo entre pais, alunos e professores sobre algo que já é considerado um grande  problema nos dias atuais e muitas vezes ignorado ou omitido pelos envolvidos nos espaços escolares. Ele é discutido, refletido e informado de forma que os alunos se envolvam, sem deixar de lado a construção do conhecimento e a socialização dos saberes adquiridos com o uso e apropriação de recursos das TDICs. Contribui ainda para que os professores aprofundem mais as reflexões acerca do tema e levem as ações para o desenvolvimento de atividades propostas em seu planejamento, traçando objetivos em suas aulas, sem deixar de lado os conteúdos do planejamento anual, mas trabalhando-os de maneira interdisciplinar e garantindo bons resultados aos seus alunos.







Universidade Federal de Santa Catarina.
Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital.
PLAC 3.
Cursistas: SERGIO IVAN PICCOLLI E IVONETE TEREZINHA BONA.
Pólo: Joinville.
Atividade 1: Ação 3 – AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA.
            O Projeto: CONHECENDO OS BAIRROS DE RIO NEGRINHO, teve como objetivo geral desenvolver uma proposta de trabalho interdisciplinar, envolvendo as TDIC no processo de ensino aprendizagem.
            Foi aplicado nas duas turmas de 2º Ano da EMEB Prof. Pedro Henrique Berkenbrock, da cidade de Rio Negrinho, pelos professores cursistas Sergio Ivan Piccolli e Ivonete Terezinha Bona.
            Foram utilizados diversos recursos: mapas, quebra-cabeça, data show, computador, celular, TV, DVD, sucatas (caixinhas, latinhas, palitos, etc.), papel, lápis de cor, tinta, entre outros.
            O cronograma de trabalho foi o seguinte:
01/09 – Início do Projeto com apresentação dos mapas do Brasil (País), Santa Catarina (Estado) e Rio Negrinho (Cidade).

03/09 – Conversa sobre o município, localizando dentro do mapa da cidade o Bairro Industrial Norte, no qual a escola está localizada.
08/09 – Colorir os mapas para montar um quebra-cabeça (foram confeccionados 13 mapas, coloridos por equipes com três alunos).
14/09 – Apresentação de vídeo no data show, referente aos pontos turísticos de Rio Negrinho e os principais referenciais de cada Bairro.

15/09 – Produção escrita acerca do vídeo assistido.
21/09 – Conversa sobre os pontos turísticos da nossa cidade e do Bairro.
29/09 – No grande mapa confeccionado pela professora Ivonete e ilustrado pela professora Isabela, fazer a localização do Bairro Industrial Norte, os Bairros vizinhos e os pontos turísticos da nossa cidade.
05/10 – Localização no mapa dos Bairros e seus respectivos limites.
14/10 – Jogo: Colocar as fotos dos pontos referenciais (Prefeitura, Campo Municipal, Igreja Matriz, EMEB Prof. Pedro Henrique Berkenbrock, Igreja Santa Rita de Cássia, entre outros) de acordo com os Bairros onde estão localizados.

22/10 – Realização de Passeio, visitando os Bairros da cidade.
23/10 – Registro coletivo no quadro, anotando tudo o que foi observado nos Bairros.



30/10 – Jogo do quebra-cabeça confeccionado pelos alunos.


03/11 – Início da confecção da maquete do nosso Bairro.



04/11 – Continuação da maquete.
05/11 – Conclusão da maquete.
09/11 – Pesquisa com os pais sobre o nosso Bairro.
17/11 – Confecção de cartaz com as características do Bairro.

23/11 – Pesquisa na internet sobre as fontes históricas do nosso bairro (Fotos).
25 e 26/11 – Elaboração do Mapa Conceitual na Sala Informatizada.


27/11 – Jogo do quebra-cabeça dos mapas.
            Após a realização de todas as atividades propostas, expostas acima, foi constatado que muitos foram os avanços dos alunos em relação aos conhecimentos sobre os Bairros de Rio Negrinho, participando ativamente de diversas situações significativas de aprendizagem.
            Cabe destacar que as TDIC foram incorporadas ao trabalho pedagógico em vários momentos, tanto para a impressão dos trabalhos, como fonte de pesquisa e para elaboração do Mapa Conceitual.
            Durante a experiência de integração, um dos desafios foi que os educandos ao elaborar o Mapa, necessitavam de atenção individualizada, pois estão em fase de alfabetização e os dois docentes precisariam de mais tempo ou até mesmo mais profissionais para atender a todos, visto que as crianças ficaram empolgadas e queriam digitar os nomes dos Bairros com a maior rapidez possível. Mesmo assim, a atividade foi realizada com sucesso, mas exigiu de todos: dedicação, paciência e organização.
            Para tornar o trabalho ainda mais abrangente, constatou-se que o mesmo poderia envolver mais turmas e outros profissionais da Unidade Escolar, pois o trabalho foi muito válido, possibilitando aos estudantes momentos de ação e reflexão, construindo coletivamente conhecimentos.
            Além disso, foi possível integrar as TDIC à prática pedagógica, de forma colaborativa e consistente. A  presente avaliação estará disponível no blog: emebpedro.blogspot.com





Núcleo Específico: A Prática Docente no Ensino Fundamental I e TDIC.

Cursistas: SERGIO IVAN PICCOLLI.

                 IVONETE TEREZINHA BONA.

Pólo: Joinville.

Atividade 3: EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM COM USO DE JOGOS VIRTUAIS.
            Com a finalidade de realizar uma experiência de aprendizagem com uso de jogos virtuais, aplicou-se o jogo Letroca-game, primeiramente na forma real e posteriormente na versão online do mesmo.
            No primeiro momento, os alunos jogaram com letras móveis, em duplas, formando palavras em um determinado tempo. No outro dia, realizaram a atividade na sala informatizada, usando o Letroca-game.
Na versão online, os alunos apresentam um alto grau de atenção e empolgação, pois puderam visualizar os acertos ou equívocos rapidamente.
            Como ganhos de aprendizagem, destacaram-se: aumento do vocabulário, desenvolvimento do raciocínio lógico, da coordenação motora fina e concentração. Nesse jogo, a criança teve a oportunidade de pensar e refletir sobre quantas e quais letras utilizar para formar diferentes palavras num determinado espaço de tempo.
            Já na versão real, os educandos também apresentam progressos como os supracitados, porém construíram menor número de palavras, pois o processo foi mais demorado e no computador a visualização dos quadradinhos que indicam a quantidade de letras facilitou estabelecer relações mentais para construção das palavras. 
            Enfim, tanto no real como no virtual, existiu aprendizagem significativa, mas ao realizar a atividade no computador e no real, percebeu-se que com o uso das TDIC houve um maior envolvimento e foram elencadas maiores possibilidades de formação de palavras.
           




 



Narrativa Digital
Cursistas:


LISANE RITZMANN

IVONETE TEREZINHA BONA


MONICA  AP GALICOVSKI

SERGIO IVAN PICCOLLI




 

PLAC 2 - Atividade 1-


PRIMEIRO MOMENTO: AMPLIANDO NOSSOS REPERTÓRIOS SOBRE EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGENS EM REDE




CONSTRUÇÃO DO RETRATO DA ESCOLA NA CULTURA DIGITAL
CURSISTA:
ANITA MEISTER RASCHKE
IVONETE TEREZINHA BONA
LISANE RITZMANN
MONICA AP GALICOVSKI
SERGIO IVAN PICCOLLI
EVANDINA LOURENÇO BECKERT

Levando em consideração que a sociedade contemporânea encontra-se influenciada pelas tecnologias em todos os campos da ação humana e com a grande expansão das TDICs em todos os setores de trabalho, o educacional deve também ser pensado e programado para não correr o risco de ficar obsoleto.
A partir dessa consideração, a presente proposta visa utilizar as TDIC, como meio de melhorar a qualidade do ensino e a construção do conhecimento, transformando as aulas tradicionais em aulas colaborativas, em que o professor e o aluno são aprendizes e a educação se transforma em um processo dinâmico e permanentemente de trabalho interdisciplinar.
Visando a incorporação dos recursos utilizados nas TDICs  às práticas pedagógicas nas diferentes áreas de conhecimento, as formações de professores, bem como todos que atuam na escola (gestores, funcionários, alunos, pais e comunidade) trabalhando com a inclusão digital.
Para implementar o projeto criamos o OPA – Organização, Planejamento e Ação. Primeiramente, através de um questionário foram levantados dados da realidade  tecnológica da comunidade escolar, para saber quais equipamentos tem acesso e se sabem utilizar, e no que usam. Para os alunos da Educação Infantil, foram realizadas entrevistas gravadas em áudio e vídeo.
Através dos dados coletados através da pesquisa realizada, constatamos também que  a maioria das tecnologias existentes na escola são utilizadas pelo professores e alunos. Que os professores possuem acesso as tecnologias na vida cotidiana e que as utilizam com freqüência. Que os alunos possuem acesso as tecnologias em casa, e que 50% somente tem acesso a internet em casa.

Descrevemos abaixo algumas práticas bem sucedidas com o uso das TDIC´s:
O que?
Por quê?
Para Quem?
Como?
1- Sala informatizada
Inclusão digital e aprimoramento das atividades educativas
Professores, e alunos.
As aulas ministradas na sala informatizada acontecem uma vez semanalmente,  com a presença do monitor de informática (que dá suporte pedagógico e técnico aos professores e alunos)

2-Blog da escola.
Canal de comunicação, divulgação e compartilhamento de informações.
Professores, funcionários,  alunos e pais.
Conteúdos disponíveis no blog com atividade para cada turma, compartilhamento de informações on-line.
3- Oficina de Informática/ Projeto Mais Educação
Preparar o aluno para o Mundo digital
Professores e alunos.
Oficinas de informáticas ministradas para os alunos no contra turno
4-Aplicativos específicos: Word, Excel, Hagaque, Kdissert
Mostrar ao aluno outras ferramentas de edição de texto
Professores e alunos.
Utilizar outros meios de criar textos,  histórias em quadrinhos, mapa conceitual e gráficos.
5-Sala multimídia
Para ministrar aulas usando as mídias digitais
Professores e alunos
Assistir filme, vídeo, leitura de forma digital, slides
6- Sistema i_educar
Software de gestão escolar
Direção e familiares
Matrículas, transferências,  notas, históricos e  relatórios gerenciais.
7- Núcleo Tecnológico Municipal
Curso de capacitação do Proinfo
Profissionais da educação
4 Cursos ofertados no período noturno:
-Introdução a educação digital
- Ensinando e Aprendendo com as TDICs
- Elaboração de projetos
- Redes e aprendizagem

Constatamos a falta de comunicação e compartilhamento de informação entre professores e alunos no meio digital.
Os educadores concordam com a importância da TDICs na educação, por reconhecerem que conhecimentos de tecnologias é essencial para a formação profissional do indivíduo como membro de uma sociedade em desenvolvimento. Enfim reconhecem que algo deve ser feito para mudar a realidade do ensino buscando mais atrativos para os alunos e chegar mais próximos da realidade que vivem hoje nossos alunos neste mundo informatizado.
Através da pesquisa realizada podemos analisar a importância de ser ter uma comunicação entre  professores e alunos de forma digital, por isso: Pretendemos também iniciar a partir do ano que vem com o diário on line, onde os professores possam registrar a frequência dos alunos e notas através do seu notebook.
Em relação a outros recursos tecnológicos, visando estabelecer uma conexão entre educação e tecnologia, seria interessante ter um tablet por aluno, com um sistema de ensino, com uma boa velocidade de internet, onde o professor pudesse interagir com seus alunos através de um notebook, sendo que este projeto já foi iniciado pelo município e pretende entregar estes equipamentos em 2015.


Pesquisa Realizada com o 2º Ano - Professora Evandina Entrevista realizada com o 1º Ano, professora Monica, Lisane e Ivonete Questionário realizado com 15 professores Questionário realizado com 247 alunso do 2º ao 5º Ano Entrevista realizada com 115 alunos da Educação Infantil Após a realização dos questionário e entrevistas, alunos acompanham o resultado da pesquisa pelo blog

Um comentário:

  1. Excelente trabalho a escola tem realizado em relação ao uso das mídias digitais no aprendizado!

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