CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO – EDUCAÇÃO NA
CULTURA DIGITAL
EMEB Professor Pedro Henrique Berkenbrock
Universidade
Federal de Santa Catarina
Curso de
Especialização em Educação na Cultura Digital
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA
PLANO DE FORMAÇÃO
Educação e Cidadania Digital
EMEB Professor Pedro Henrique
Berkenbrock
Grupo:
Lisane
Ritzmann
Monica
Galikovski
Rio Negrinho, Outubro, 2015
Apresentação
Procurou-se através desta pesquisa
estabelecer uma ligação entre Educação e Cidadania Digital no Ensino Fundamental
I, a mesma foi desenvolvida com 15 professores e o gestor da EMEB Professor
Pedro Henrique Berkenbrock no Município de Rio Negrinho. Os questionários e a
entrevista foram usados para coletar dados sobre como a educação digital vem
sendo adequada ao currículo do ensino fundamental. Tendo como objetivo
principal informar sobre a obrigatoriedade da inclusão da educação digital no sistema
educacional brasileiro.
Parte 1. Fase exploratória – conhecendo a escola
Iniciamos esta fase conversando
com os professores sobre o Plano de Formação Educação e Cidadania Digital e
também sobre os questionários on-line que cada um poderia responder e dessa
forma contribuir com nossa pesquisa. Em seguida realizamos a entrevista com o
gestor da escola. Os questionários foram aplicados para 15 professores e 01
gestor do Ensino Fundamental I da Escola Municipal Educação Básica Professor
Pedro Henrique Berquenbrock. Desta forma buscou-se analisar o nível de conhecimento dos professores
e dirigentes da escola em relação ao uso de mídias sociais pelos alunos e os níveis
de alerta sobre cyberbullying, incluindo-os na educação digital.
1.1 Participantes do projeto de formação
O publico alvo desta formação contou com 15 professores da Rede
Municipal de Ensino, da Escola de Ensino Fundamental I, Pedro Henrique
Berkenbrock situada na área urbana do Município de Rio Negrinho, sendo 14 do sexo feminino e 01 do sexo
masculino, com idade entre 21 à 56 anos, sendo que a maioria deles já atua há
mais de 15 anos na carreira de professor e dos quais os efetivos na Unidade
Escolar já atuam há pelo menos 10 anos e os demais contratados em caráter
temporário atuam há menos de 02 anos.
Dos quais 13 possuem especialização, 4 deles na área de Educação Física
e 9 em Pedagogia e dois graduando em pedagogia.
1.2 Perfil de uso pessoal e profissional das TDIC
A
maioria dos entrevistados informou que lê livros, revistas, jornais em formato digital
diariamente, quanto ao acesso de programas de bate-papo na internet a maioria
respondeu que acessam diariamente, na questão sobre o acesso e atualização
do seu Blog pessoal a maioria respondeu
raramente. Quando questionados se acessam redes sociais (Twitter,FACEBOOK,
Linkedin ou outras) metade dos profissionais responderam que acessam
semanalmente e a outra metade diariamente. Sobre o uso de jogos eletrônicos (no
computador ou vídeo game) a maioria disse nunca jogar, em relação
a fazer pesquisas na internet a maioria diz fazer uso deste recurso
diariamente, no quesito acessar e responder e-mails a maioria diz fazê-lo
semanalmente, quando perguntados se pagam contas e/ou acessa homebanking a
maioria respondeu nunca.
Em
relação as perguntas se edita imagens, faz produção audiovisual (edição de
vídeo, apresentação imagem e som, etc), prepara apresentações ou slides usando
um editor de apresentações e se realizam cursos a distância, baixa e instala
softwares / programas de computador, a
maioria respondeu raramente.
A maioria
informou que possui computador em seu domicílio, sendo computador portátil, celular e televisão, com
acesso a internet em casa através da rádio e na escola através de cabo banda
larga, porém também informam que não levam seus computadores portáteis para a escola.
No que se
refere as atividades realizadas no computador e na internet e nível
pessoal de apropriação no computador e
na internet a maioria respondeu encontrar pouca dificuldade. Como considera suas
habilidades relacionadas a computador ou internet a maioria avaliou ser suficiente.
Sobre as condições de uso das TDIC nas
escolas, em relação a direção/coordenação pedagógica da escola no incentivo aos professores a usar a
Internet nas atividades pedagógicas e administrativas, a maioria diz concordar em
partes. Todos concordam que o projeto
pedagógico da escola estabelece o uso de computador e/ou Internet, oferece aos
alunos possibilidade de acesso à Internet, sendo realizada manutenção regular dos computadores e que na escola falta treinamento para os
alunos sobre como se usa computador e Internet.
1.3 Percepção sobre o perfil dos alunos
Os alunos
dispõe de um laboratório de informática na escola, onde os professores deixam
seus alunos utilizarem TDIC em sala de aula, deixando os alunos usarem as TDIC, somente em
atividades dirigidas
Das
atividades que os professores costumam
desenvolver com seus alunos utilizando TDIC, os mais citados foram os
exercícios no computador, pesquisa na internet, acesso a vídeos digitais e uso
de jogos eletrônicos. Quanto ao apoio ao uso do computador e da internet a maioria respondeu consultar a
pessoa responsável pelos computadores/pela sala de informática. Das dificuldades encontradas no uso das TDICs em
sala de aula, a maioria respondeu que faltam equipamentos para todos os alunos
e o tempo é curto, pois utilizam somente uma vez por semana. Quanto as contribuições e impactos do uso das TDIC para
a educação todos responderam que tem acesso a materiais mais diversificados/de melhor
qualidade e dizem produzir conteúdos para aulas ou atividades, mas não publicam
na internet. Quando questionados com
relação ao aprimoramento de seus conhecimentos sobre o uso do computador
e internet, todos dizem já ter feito algum curso e procurar informações com
colegas de trabalho, participando de formação continuada no uso das TDIC na
modalidade semipresencial. E modo geral
percebem que seus alunos dominam algumas
TDIC e utilizam as mesmas para aprender e divertir. E que a maioria dos alunos
possuem algum tipo de tecnologia em sua casa. Considerando a importância do uso
das TDICs, as sugestões de temas
apresentados foi a utilização das TDIC em sala de aula.
1.4 Características do Processo de Gestão na Escola
O Gestor entrevistado é do sexo masculino, com 43 anos de idade. Já atua
há 3 anos como gestor e nesta escola a 1 ano e 3 meses. Trabalha há mais de 10 anos
como professor efetivo na Rede Municipal de Ensino, com formação acadêmica
superior em ciências, matemática e biologia.
Segundo ele a gestão pedagógica da escola, se dada com
base em documentos norteadores PPP
e proposta pedagógica curricular. As
praticas realizadas pela gestão se da de forma transparente incentivando a
formação continuada.
A integração das TDIC se dá por meio dos professores
de sala de aula e monitor de laboratório de informática.
As praticas coletivas já efetivada são capacitações
realizadas nas paradas pedagógicas e nas
aulas propostas pelos professores na utilização das TDIC, mas não há um
planejamento coletivo.
Em relação a comunidade escolar existe a participação
do monitor de informática, professores e alunos. Os pais e familiares somente
acessam o Blog da escola. Os alunos sentem prazer em participar das aulas na
sala informatizada e há um bom relacionamento entre professores, alunos e
monitor. Das principais dificuldades enfrentadas a falta de equipamentos é a
principal delas, bem como a sala ambiente. Diz também que os professores
integram as TDICs às praticas pedagógicas através de uma metodologia
diversificada, incentivando o aluno a buscar informações, enriquecendo os
conteúdos do planejamento escolar.
Os projetos que mais mobilizam a comunidade são de
cunho pedagógico e trabalhos articulados em sala e mostra de conhecimentos,
onde os pais tem uma participação mais efetiva. Dessa forma há uma troca de
conhecimentos entre os envolvidos.
Parte 2. Contextualização do Plano de Formação
Objetivo Geral
Conscientizar
a comunidade escolar informando sobre o uso correto da Internet e das
ferramentas tecnológica, no uso de mídias sociais pelos alunos e os níveis de
alerta sobre cyberbullying, incluindo-os na educação digital.
Justificativa
Levando em consideração que a sociedade contemporânea encontra-se
influenciada pelas mídias sociais, diante da globalização virtual de nossos
dias, as pessoas se vêem rodeadas de informações de todos os tipos e formas.
Por isso, este trabalho tem como objetivo refletir com a comunidade escolar
sobre “como lidar com o problema do cyberbullying e incentivado a usar a
tecnologia para auxiliar nos estudos para criar condições propícias para que os
alunos possam tirar partido das tecnologias digitais para discernir e associar
determinados aspectos de mudanças ocorridos na sociedade a um processo
evolutivo. Contribuindo assim para cumprir as metas do projeto político pedagógico,
que visam um aprendizado dinâmico, usando todos os recursos tecnológicos disponíveis
na escola para atingir resultados positivos. Dessa forma o envolvimento e a inserção das crianças, adolescentes e adultos no
ambiente digital é uma realidade, seja por meio de videogames, objetos,
internet ou celulares e por isso é extremamente necessário que profissionais,
pais e educadores estejam aptos a lidar com esse cenário.
Segundo Hinduja e Patchin (apud LIMA, 2011, p. 70), o termo cyberbullying
pode ser definido como sendo “o desejo intenso de infringir danos
repetitivos a partir do uso de computadores, Internet, celulares e outros tipos
de dispositivos eletrônicos”.
A escola como instituição social deve
possibilitar o crescimento humano nas relações interpessoais, a qualidade
educacional pressupõe melhorias no processo de construção do conhecimento,
busca de estratégias e recursos mais adequados à produção do conhecimento,
oportunizar a apropriação do contexto, deve-se possibilitar ao aluno uma
aquisição de uma consciência crítica que lhe amplie a visão do mundo.
Educar é colaborar para que
professores e alunos nas escolas e organizações transformem suas vidas em
processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção de sua
identidade, do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no
desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes
permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornem-se
cidadãos realizados e produtivos (MORAN, 2000, P.13).
O professor como mediador entre aluno e o
conhecimento, deve ser um profissional consciente da importância do seu papel,
pesquisador, criativo, comprometido com o processo educacional, no valor
integrado ao mundo de hoje.
A
partir dessa consideração, a presente proposta visa preparar o aluno para a era
digital ensinando direitos e deveres, uso adequado das tecnologias e de
segurança da informação e privacidade. Delegar responsabilidade para os pais e
educadores.
Condições existentes e modalidade de formação
A presente formação foi construída e será
aplicada na EMEB Prof Pedro Henrique Berkenbrock, envolveremos a comunidade
escolar em modalidade semipresencial.
Esta formação será desenvolvida num período
de 4 meses, serão envolvidos diretamente nas atividades, os professores em
paradas pedagógicas, através de questionários, palestra e informações on-line.
Aos alunos a proposta pedagógica aqui formulada, será aplicada com
questionários on-line, vídeos, slides e atividades, nos horários regulares de
aula conforme a grade curricular. Para os pais será realizado palestras e
informações através de cartazes, panfletos com informações e informações no
blog.
Metodologia
Inicialmente, temos o planejamento dessa
formação que envolve a seleção de determinados conteúdos teóricos lidos e
analisados e a escolha do campo de pesquisa para aplicação prática.
Procurou-se coletar e organizar material
disponível para informar sobre Educação e Cidadania Digital, de acordo com
cada faixa etária, disponibilizando para os professores e alunos, através do
blog da escola: emebpedro.blogspot.com.
Quanto aos registros, têm-se realizado em
um Diário de Campo algumas anotações das atividades realizadas até o momento.
Esse continuará servindo de apoio para o registro pessoal das impressões que
irão surgir durante o processo de aplicação dessa formação. Além disso,
procuremos registrar através de fotografias as atividades práticas.
Em relação as atividades a serem
desenvolvidas com a comunidade escolar, opto-se por separá-las em etapas, facilitando a
preparação das aulas e a compreensão das propostas de trabalho. Essas serão
aplicadas no ultimo bimestre do ano letivo de 2015 e primeiro bimestre do ano
letivo de 2016, conforme cronograma disponível.
Etapas |
Descrição |
1- A coleta de dados |
Através de uma aula expositiva dialogada e da
aplicação de um questionário, procurei sondar o nível de conhecimento dos
professores e dirigentes da escola em relação ao uso de mídias sociais pelos
alunos e os níveis de alerta sobre cyberbullying, incluindo-os na educação
digital. Essas informações servirão para avaliar o processo de aplicação.
Essa sondagem também é fundamental para que os professores conheçam a
obrigatoriedade da inclusão da educação digital no sistema educacional brasileiro.
Realizaremos uma pesquisa com os alunos sobre a
utilização das mídias sociais.
|
2- Análise de dados |
Levantados as
informações, chegou a hora de analisá-las e preparar relatórios.
|
3- Apresentação do material no blog da escola |
Após, em um segundo momento os
alunos e os professores serão informados através de recursos audiovisuais,
que serão apresentados no blog da escola, onde estará disponível o material
sobre o cyberbiullyng, educação e Cidadania Digital, para que os mesmos
possam consultar sempre que desejarem.
|
4- Construindo história sobre o bullyng |
Num quarto
momento os alunos construíram uma história com os personagens da turma da
Monica.
|
5- Pesquisa e reflexão sobre a temática |
Num quinto
momento, serão ministradas aulas no Laboratório de Informática da escola,
levando os alunos a refletirem ainda mais sobre o tema, para que os mesmos
possam ampliar seus conhecimentos, facilitando a organização dos saberes e
confecção dos cartazes e panfletos.
|
6- Trabalhando a interdisciplinariedade |
Nesse sexto momento, cabe ao/a
professor/a de turma entrar em contato com o/a professor/a de Arte e Educação
Física e pedir sua contribuição para que, durante sua aula, seja feita uma
dramatização com o tema ciberbullying. Com isso, os/as alunos/as poderão
obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado nas aulas, assim como
poderão apresentar um bom engajamento na aula de Arte, Educação Física,
Língua Portuguesa, Ensino Religioso e História. Com a conclusão da
dramatização, cabe ao/a professor/a propor ao grupo que se apresentem para a
comunidade escolar.
|
6_ A socialização do conhecimento |
A divulgação
do projeto será demonstrada ao comunidade escolar através de palestra e
apresentação da dramatização sobre o ciberbullying.
|
Tabela 1- Etapas da
metodologia.
Fonte: Autor (2015)
Parte 3. Planejamento do Plano de Formação
3.1 - Objetivos específicos
- Investigar o nível de conhecimento dos alunos em relação ao uso de mídias sociais sobre o cyberbullying.
- Refletir sobre atitudes e comportamentos em sala de aula e quando utilizar a internet: email, celular, redes sociais etc.;
- Destacar as consequências do cyberbullying tanto para a vítima quanto para o agressor;
- Criar material lúdico e informativo, através de história em quadrinho e panfletos;
- Informar a comunidade escolar sobre o que fazer em caso de ser alvo dessa prática;
- Orientar a comunidade escolar sobre como se prevenir contra esse mal;
- Conscientizar a todos sobre seus deveres e direitos com relação ao
próximo;
- Deixar claro a todos de que a prática de bullying virtual é passível de
punição penal.
3.2 Procedimentos metodológicos
Para alcançar os objetivos propostos nesta formação organizamos algumas
ações para atingir os resultados esperados. Iniciamos as atividades com uma aula expositiva dialogada e também com
a aplicação de um questionário. Com o mesmo procuramos sondar o nível de
conhecimento dos professores,alunos e dirigente da escola em relação ao uso de
mídias sociais e os níveis de alerta
sobre cyberbullying. As informações coletadas serviram para avaliar o processo
de aplicação de todas as atividades no decorrer da formação. Durante as
atividades levamos ao conhecimento dos professores a lei que determina ensino
de educação digital- LEI Nº
12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, pois a mesma é fundamental para
que os professores conheçam a obrigatoriedade da inclusão da educação digital
no sistema educacional brasileiro. Dando seqüência as atividades realizamos uma
roda de conversa sobre o tema, que serviu para que os alunos construíssem uma
história quadrinho com os personagens da turma da Monica e desta forma
enfatizamos de maneira lúdica as reflexões propostas. Todas as ações
percorridas até momento farão parte do acervo de pesquisa, informação e
formação do blog da escola emebpedro.blogspot.com, compartilhado constantemente
no email de professores e alunos. Num próximo momento, serão ministradas novas aulas
no Laboratório de Informática da escola, levando os alunos a refletirem ainda
mais sobre o tema, para que os mesmos possam ampliar seus conhecimentos,
facilitando a organização dos saberes e confecção dos cartazes e panfletos. A
seguir, o professor de turma entrará em contato com o professor de Arte e
Educação Física e pedirá sua contribuição para que, durante sua aula, seja
feita uma dramatização com o tema ciberbullying. Com isso, os alunospoderão
obter um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado nas aulas, assim como
poderão apresentar um bom engajamento na aula de Arte, Educação Física, Língua
Portuguesa, Ensino Religioso e História. Com a conclusão da dramatização, caberá
ao professor propor ao grupo que se apresentem para a comunidade escolar. Como
ultima atividade criaremos um momento para
divulgação do projeto, que será demonstrada a comunidade escolar através de
palestra e apresentação da dramatização sobre o ciberbullying.
3.3 – Processo e critérios de avaliação
Etapas |
Ferramentas |
Critérios de avaliação |
1- A coleta de dados |
Aula
expositiva dialogada e aplicação dos questionários.
|
Através de observação da
participação de todos os envolvidos
|
2- Análise de dados |
Relatórios e gráficos.
|
Avaliando e registrando os
dados coletados.
|
3- Apresentação do material no blog da escola |
Slides através de recursos
audiovisuais, apresentados no blog da escola.
|
Observando o interesse dos
envolvidos em acessar informações nesta ferramenta.
|
4- Construindo história sobre o bullyng |
Software Hagaquê
|
Através dos
textos escritos pelos alunos em seus trabalhos.
|
5- Pesquisa e reflexão sobre a temática |
Internet, cartazes e panfletos.
|
Observando a participação dos
alunos na pesquisa e confecção dos cartazes e panfletos.
|
6- Trabalhando a interdisciplinariedade |
Dramatização
|
Através do envolvimento dos professores
e alunos na montagem da dramatização para transmitir as ideias constituídas
até o momento.
|
7_ A socialização do conhecimento |
Palestras, apresentação da dramatização
|
Participação de toda a comunidade escolar na socialização dos saberes
provocados pelas ações desta formação até o seu momento final.
|
3.4 - Cronograma
Elabore uma tabela contendo as etapas estipuladas no item
anterior e as datas previstas para a execução das mesmas.
Out-
2015
|
Nov/
2015
|
Fev/
2016
|
Mar/
2016
|
Abr
2016
|
|
X
|
|||||
X
|
|||||
Apresentação do material no blog da escola |
X
|
||||
Construindo história sobre o bullyng
|
X
|
||||
Trabalhando a interdisciplinariedade
|
X
|
X
|
|||
A socialização do conhecimento
|
X
|
Atividade 01: Ação 03 / Avaliação da Experiência
1 - Os avanços alcançados diante da sua experiência de integração
O maior avanço alcançado até agora com o nosso plano
de formação foram os resultados obtidos através dos questionários aplicados aos
alunos, que levaram os mesmos a fazer uma reflexão inicial sobre o tema,
despertando seus interesses para novas ações propostas como, historias em
quadrinhos, teatro e criação de cartaz.
Nesta etapa os alunos conheceram um novo recurso das TDICs, que é o questionário
on-line, pois nunca haviam o utilizado, o que causou-lhes muita curiosidade e
apreensão, porém depois de realizada a ação proposta acharam bem legal. Também
ocorreram avanços no que diz respeito aos questionários respondidos pelos
professores, que puderam traçar seu planejamento com atividades relacionadas ao
assunto. Todos os resultados foram colocados no blog da escola http://emebpedro.blogspot.com.br/p/cultura-digital.html
e dessa forma fazendo com que todos participassem com interesse das ações
desenvolvidas na primeira etapa, refletindo sobre suas atitudes com relação a
esse problema tão comum nos dias de hoje.
2- Os
desafios enfrentados na realização da experiência de integração;
Um dos primeiros desafios encontrados foi reunir
todos os professores para falar sobre a proposta e a ação inicial, que seria o
questionário onde todos deveriam responder em seus e-mails. Outro desafio,
porém muito gratificante foi levar todos os alunos de 4º e 5º Ano do Ensino
Fundamental para a sala informatizada, onde deveriam responder pela primeira
vez à um questionário on-line. Neste momento ficaram um pouco apreensivos e
ansiosos na chegada, mas ao sair demonstravam satisfação e interesse por
refletir um pouco mais sobre o tema e ainda por ter conhecido e utilizado mais
uma ferramenta das TDICs. Depois um dos desafios encontrados também foi a
coleta e levantamento de dados devido ao tempo entre uma ação e outra ser curto
para a realização das mesmas.
3- As
alternativas que você julga pertinentes e de possível implementação, de modo a
aperfeiçoar a integração das TDIC às práticas pedagógicas, a partir da reflexão
acerca da experiência realizada.
Acreditamos
que a maior contribuição do Plano de Formação Educação e Cidadania Digital é
que ele cria vários momentos, abrindo
espaço para a discussão sobre esse tema que vem sendo discutido por toda a
sociedade, envolvendo de maneira significativa toda a comunidade escolar, quebrando o gelo entre pais, alunos e
professores sobre algo que já é considerado um grande problema nos dias atuais e muitas vezes
ignorado ou omitido pelos envolvidos nos espaços escolares. Ele é discutido,
refletido e informado de forma que os alunos se envolvam, sem deixar de lado a
construção do conhecimento e a socialização dos saberes adquiridos com o uso e
apropriação de recursos das TDICs. Contribui ainda para que os professores
aprofundem mais as reflexões acerca do tema e levem as ações para o
desenvolvimento de atividades propostas em seu planejamento, traçando objetivos
em suas aulas, sem deixar de lado os conteúdos do planejamento anual, mas
trabalhando-os de maneira interdisciplinar e garantindo bons resultados aos
seus alunos.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Curso de Especialização em Educação na Cultura Digital.
PLAC 3.
Cursistas: SERGIO IVAN PICCOLLI E IVONETE TEREZINHA BONA.
Pólo: Joinville.
Atividade 1: Ação 3 – AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA.
O Projeto: CONHECENDO OS BAIRROS DE RIO NEGRINHO, teve
como objetivo geral desenvolver uma proposta de trabalho interdisciplinar,
envolvendo as TDIC no processo de ensino aprendizagem.
Foi aplicado nas duas turmas de 2º Ano da EMEB Prof.
Pedro Henrique Berkenbrock, da cidade de Rio Negrinho, pelos professores
cursistas Sergio Ivan Piccolli e Ivonete Terezinha Bona.
Foram utilizados diversos recursos: mapas, quebra-cabeça,
data show, computador, celular, TV, DVD, sucatas (caixinhas, latinhas, palitos,
etc.), papel, lápis de cor, tinta, entre outros.
O cronograma de trabalho foi o seguinte:
01/09 – Início do Projeto com
apresentação dos mapas do Brasil (País), Santa Catarina (Estado) e Rio Negrinho
(Cidade).
03/09 – Conversa sobre o município,
localizando dentro do mapa da cidade o Bairro Industrial Norte, no qual a
escola está localizada.
14/09 – Apresentação de vídeo
no data show, referente aos pontos turísticos de Rio Negrinho e os principais
referenciais de cada Bairro.
21/09 – Conversa sobre os
pontos turísticos da nossa cidade e do Bairro.
29/09 – No grande mapa
confeccionado pela professora Ivonete e ilustrado pela professora Isabela, fazer
a localização do Bairro Industrial Norte, os Bairros vizinhos e os pontos
turísticos da nossa cidade.
05/10 – Localização no mapa dos
Bairros e seus respectivos limites.
14/10 – Jogo: Colocar as fotos
dos pontos referenciais (Prefeitura, Campo Municipal, Igreja Matriz, EMEB Prof.
Pedro Henrique Berkenbrock, Igreja Santa Rita de Cássia, entre outros) de
acordo com os Bairros onde estão localizados.
23/10 – Registro coletivo no
quadro, anotando tudo o que foi observado nos Bairros.
05/11 – Conclusão da maquete.
09/11 – Pesquisa com os pais
sobre o nosso Bairro.
17/11 – Confecção de cartaz com
as características do Bairro.
27/11 – Jogo do quebra-cabeça
dos mapas.
Após a realização de todas as atividades propostas,
expostas acima, foi constatado que muitos foram os avanços dos alunos em
relação aos conhecimentos sobre os Bairros de Rio Negrinho, participando
ativamente de diversas situações significativas de aprendizagem.
Cabe destacar que as TDIC foram incorporadas ao trabalho
pedagógico em vários momentos, tanto para a impressão dos trabalhos, como fonte
de pesquisa e para elaboração do Mapa Conceitual.
Durante a experiência de integração, um dos desafios foi
que os educandos ao elaborar o Mapa, necessitavam de atenção individualizada,
pois estão em fase de alfabetização e os dois docentes precisariam de mais
tempo ou até mesmo mais profissionais para atender a todos, visto que as
crianças ficaram empolgadas e queriam digitar os nomes dos Bairros com a maior
rapidez possível. Mesmo assim, a atividade foi realizada com sucesso, mas
exigiu de todos: dedicação, paciência e organização.
Para tornar o trabalho ainda mais abrangente,
constatou-se que o mesmo poderia envolver mais turmas e outros profissionais da
Unidade Escolar, pois o trabalho foi muito válido, possibilitando aos
estudantes momentos de ação e reflexão, construindo coletivamente
conhecimentos.
Além disso, foi possível integrar as TDIC à prática
pedagógica, de forma colaborativa e consistente. A presente avaliação estará disponível no blog:
emebpedro.blogspot.com
Núcleo
Específico: A Prática Docente no Ensino Fundamental I e TDIC.
Cursistas:
SERGIO IVAN PICCOLLI.
IVONETE TEREZINHA BONA.
Pólo:
Joinville.
Atividade 3:
EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM COM USO DE JOGOS VIRTUAIS.
Com a
finalidade de realizar uma experiência de aprendizagem com uso de jogos
virtuais, aplicou-se o jogo Letroca-game, primeiramente na forma real e
posteriormente na versão online do mesmo.
No primeiro
momento, os alunos jogaram com letras móveis, em duplas, formando palavras em
um determinado tempo. No outro dia, realizaram a atividade na sala
informatizada, usando o Letroca-game.
Na versão online, os alunos
apresentam um alto grau de atenção e empolgação, pois puderam visualizar os
acertos ou equívocos rapidamente.
Como ganhos
de aprendizagem, destacaram-se: aumento do vocabulário, desenvolvimento do
raciocínio lógico, da coordenação motora fina e concentração. Nesse jogo, a
criança teve a oportunidade de pensar e refletir sobre quantas e quais letras
utilizar para formar diferentes palavras num determinado espaço de tempo.
Já na versão
real, os educandos também apresentam progressos como os supracitados, porém
construíram menor número de palavras, pois o processo foi mais demorado e no
computador a visualização dos quadradinhos que indicam a quantidade de letras
facilitou estabelecer relações mentais para construção das palavras.
Enfim, tanto
no real como no virtual, existiu aprendizagem significativa, mas ao realizar a
atividade no computador e no real, percebeu-se que com o uso das TDIC houve um
maior envolvimento e foram elencadas maiores possibilidades de formação de
palavras.
Narrativa Digital
Cursistas:
LISANE
RITZMANN
IVONETE
TEREZINHA BONA
MONICA AP GALICOVSKI
SERGIO
IVAN PICCOLLI
PLAC 2 - Atividade 1-
PRIMEIRO MOMENTO:
AMPLIANDO NOSSOS REPERTÓRIOS SOBRE EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGENS EM REDE
CONSTRUÇÃO DO RETRATO DA ESCOLA NA CULTURA DIGITAL
CURSISTA:
ANITA MEISTER RASCHKE
IVONETE TEREZINHA BONA
LISANE RITZMANN
MONICA AP GALICOVSKI
SERGIO IVAN PICCOLLI
EVANDINA LOURENÇO
BECKERT
Levando
em consideração que a sociedade contemporânea encontra-se influenciada pelas tecnologias
em todos os campos da ação humana e com a grande expansão das TDICs em todos os
setores de trabalho, o educacional deve também ser pensado e programado para
não correr o risco de ficar obsoleto.
A
partir dessa consideração, a presente proposta visa utilizar as TDIC, como meio
de melhorar a qualidade do ensino e a construção do conhecimento, transformando
as aulas tradicionais em aulas colaborativas, em que o professor e o aluno são
aprendizes e a educação se transforma em um processo dinâmico e permanentemente
de trabalho interdisciplinar.
Visando
a incorporação dos recursos utilizados nas TDICs às práticas pedagógicas nas diferentes áreas
de conhecimento, as formações de professores, bem como todos que atuam na
escola (gestores, funcionários, alunos, pais e comunidade) trabalhando com a
inclusão digital.
Para
implementar o projeto criamos o OPA – Organização, Planejamento e Ação.
Primeiramente, através de um
questionário foram levantados dados da realidade tecnológica da comunidade escolar, para saber
quais equipamentos tem acesso e se sabem utilizar, e no que usam. Para os
alunos da Educação Infantil, foram realizadas entrevistas gravadas em áudio e
vídeo.
Através dos dados coletados
através da pesquisa realizada, constatamos também que a maioria das tecnologias existentes na
escola são utilizadas pelo professores e alunos. Que os professores possuem
acesso as tecnologias na vida cotidiana e que as utilizam com freqüência. Que
os alunos possuem acesso as tecnologias em casa, e que 50% somente tem acesso a
internet em casa.
Descrevemos abaixo
algumas práticas bem sucedidas com o uso das TDIC´s:
O que?
|
Por quê?
|
Para Quem?
|
Como?
|
1- Sala informatizada
|
Inclusão digital e aprimoramento das atividades
educativas
|
Professores, e alunos.
|
As aulas ministradas na sala informatizada acontecem uma
vez semanalmente, com a presença do
monitor de informática (que
dá suporte pedagógico e técnico aos professores e alunos)
|
2-Blog
da escola.
|
Canal de comunicação, divulgação e compartilhamento
de informações.
|
Professores, funcionários, alunos e pais.
|
Conteúdos disponíveis no blog com
atividade para cada turma, compartilhamento de informações on-line.
|
3- Oficina de Informática/
Projeto Mais Educação
|
Preparar o aluno para o Mundo digital
|
Professores e alunos.
|
Oficinas de informáticas ministradas para os alunos
no contra turno
|
4-Aplicativos específicos:
Word, Excel, Hagaque, Kdissert
|
Mostrar ao aluno outras ferramentas de edição de
texto
|
Professores e alunos.
|
Utilizar outros meios de criar textos, histórias em quadrinhos, mapa conceitual e
gráficos.
|
5-Sala multimídia
|
Para ministrar aulas usando as mídias digitais
|
Professores e alunos
|
Assistir filme, vídeo, leitura de forma digital,
slides
|
6- Sistema i_educar
|
Software de gestão escolar
|
Direção e familiares
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Matrículas, transferências, notas, históricos e relatórios gerenciais.
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7- Núcleo Tecnológico
Municipal
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Curso de capacitação do Proinfo
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Profissionais da educação
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4 Cursos ofertados no período noturno:
-Introdução a educação digital
- Ensinando e Aprendendo com as TDICs
- Elaboração de projetos
- Redes e aprendizagem
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Constatamos a falta de
comunicação e compartilhamento de informação entre professores e alunos no meio
digital.
Os educadores concordam com a
importância da TDICs na educação, por reconhecerem que conhecimentos de
tecnologias é essencial para a formação profissional do indivíduo como membro
de uma sociedade em desenvolvimento. Enfim reconhecem que algo deve ser feito
para mudar a realidade do ensino buscando mais atrativos para os alunos e
chegar mais próximos da realidade que vivem hoje nossos alunos neste mundo
informatizado.
Através da
pesquisa realizada podemos analisar a importância de ser ter uma comunicação
entre professores e alunos de forma digital,
por isso: Pretendemos também iniciar a partir do ano que vem com o diário on
line, onde os professores possam registrar a frequência dos alunos e notas
através do seu notebook.
Em relação a
outros recursos tecnológicos, visando estabelecer uma conexão entre educação e
tecnologia, seria interessante ter um tablet por aluno, com um sistema de
ensino, com uma boa velocidade de internet, onde o professor pudesse interagir
com seus alunos através de um notebook, sendo que este projeto já foi iniciado
pelo município e pretende entregar estes equipamentos em 2015.
Excelente trabalho a escola tem realizado em relação ao uso das mídias digitais no aprendizado!
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